domingo, 27 de novembro de 2011
So heartless
Ameno
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Carta à Hilda Hilst - P. Alegre, 14 de junho de 70.
"Sabe, eu não tô pedindo demais
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Lar não é um lugar. Lar é alguém.
domingo, 14 de agosto de 2011
Darling, you're hiding in the closet once again. Start smiling.
Eu não quero mais falar disso. Não quero mais explicar que eu estive numa fase absurda da minha vida. Numa fase em que eu amadureci, mas, incrivelmente, achei estar tomando decisões certas e no fim estava errando, novamente. Você pode estar se perguntando: “Essa garota não sabe o que é amadurecer. Ela diz que tomou decisões erradas no fim das contas, isso não é amadurecer”. Acontece, caro correspondente, que eu descobri que a única coisa certa que eu sei fazer é errar. E depois aprender com isso.
Eu segui caminhos estranhos, mudei meu jeito, esqueci o meu “eu”, minha personalidade se contorcia dentro de mim e me fazia questionar o tempo todo se eu QUERIA fazer tal coisa, perdi minha atenção observadora para com as pessoas e, ainda, me entristecia mais a cada dia. Tive quem ficou do meu lado, segurando minha mão, mas eu me perguntava quase todo o tempo o porquê de estarem me ajudando. O fato de serem meus amigos, de se importarem comigo, não fazia mais sentido. Eu cheguei numa etapa em que duvidava de cada sílaba que me diziam, que no fundo era tudo fingimento e que ninguém se importava verdadeiramente comigo; e eu achava que estava só, mesmo com todos provando o contrário. Sempre fui teimosa, e tenho uma confidente dentro de mim que às vezes toma o controle e não me deixar ver as coisas como são, sabe, simples e cruas; e me arrependo de ter deixado esse outro lado meu tomar tanto o controle. Como eu expliquei, foi uma fase absurda, não espero que alguém entenda. Mas, eu superei, eu enxerguei, eu voltei para meu “eu” antigo, mas eu não sou mais a mesma. Nesse momento, eu digo que mudei. E tudo que passei fora a fase para a mudança. Fase chata, massiva, confusa, internamente dolorida. Mas, de qualquer forma, passou. Sinto-me muito mais racional agora, como sempre.
Já tive amigos que disseram que eu era a pessoa mais intensa que conheciam, e tive outros que me achavam uma boba. Já teve quem me disse que eu devia parar de viver dentro da “minha cabeça” e começar a enxergar com os olhos da humanidade, olhos menos complexos e julgadores. E no fim eu acho que juntei tudo e me tornei o que sou agora. Recebi cada conselho como um bom amigo e hoje eu posso respirar com facilidade, mas eu olho pra trás e machuca ver um ano tão conturbado, tão estressante, tão confuso, tão... desperdiçado.
Então o que menos quero fazer agora é olhar pro passado, porque vai machucar e eu já passei dessa fase de dor. Minha nova fase são sorrisos, compreensão, novas amizades, mais estudos, novas fotos, novas bandas, novos livros, novos caminhos. E sempre que eu me pegar pensando nisso novamente, eu vou encontrar um pensamento feliz e guardado no tempo pra me ajudar a esquecer o que passou, é SEMPRE a melhor coisa a fazer.
Como disse no começo, não quero mais falar disso, eu definitivamente parei. Só queria deixar registrado, como uma foto no fundo da gaveta que é encontrada anos depois e nos arranca um sorriso bobo de “como tudo mudou e como eu era feliz naquela época e não sabia”.
domingo, 1 de maio de 2011
Reconhecer os próprios erros nunca foi algo tão incomum de se ver
segunda-feira, 11 de abril de 2011
From Daddy, for Mom.
sábado, 2 de abril de 2011
Don't be a silly
terça-feira, 29 de março de 2011
Eu entro nesse barco, é só me pedir.
Remar.
Re-amar.
Amar."
Roda Gigante. Assistindo de fora.
Fissura, estou ficando tonta. Essa roda girando girando sem parar. Olha bem: quem roda nela? As mocinhas que querem casar, os mocinhos a fim de grana pra comprar um carro, os executivozinhos a fim de poder e dólares, os casais de saco cheio um do outro, mas segurando umas. Estar fora da roda é não segurar nenhuma, não querer nada. Feito eu: não quero ninguém. Nem você. Quero não, boy. Se eu quiser, posso ter. Afinal, trata-se apenas de um cheque a menos no talão, mais barato que um par de sapatos. Mas eu quero mais é aquilo que não posso comprar. Nem é você que eu espero, já te falei. Aquele um vai entrar um dia talvez por essa mesma porta, sem avisar. Diferente dessa gente toda vestida de preto, com cabelo arrepiadinho. Se quiser eu piro, e imagino ele de capa de gabardine, chapéu molhado, barba de dois dias, cigarro no canto da boca, bem noir. Mas isso é filme, ele não. Ele é de um jeito que ainda não sei, porque nem vi. Vai olhar direto para mim. Ele vai sentar na minha mesa, me olhar no olho, pegar na minha mão, encostar seu joelho quente na minha coxa fria e dizer: vem comigo. É por ele que eu venho aqui, boy, quase toda noite. Não por você, por outros como você. Pra ele, me guardo. Ria de mim, mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado, comigo: um dia encontro.
domingo, 27 de março de 2011
All this pain gonna stop, little child
sábado, 26 de março de 2011
One Year. Six Months
sexta-feira, 25 de março de 2011
"Não há nada errado com apenas uma amostra do que você pagou"
Faz um tempinho que não venho aqui, né? E pra falar a verdade a vida nem anda tão corrida. É mais aquele tempo que a gente gasta em uma certa época da vida fazendo coisas banais e repensando sobre tudo o que já fez, o que quer fazer, e se o que está fazendo no momento é o certo pra chegar onde quer. Vou dizer-lhes que quanto mais penso, mais vejo que minha vida está tomando o rumo contrário do que eu quero, seguindo uma linha que, para mim que estou vivendo isso, parece não ter fim. Quanto mais eu reflito, mais eu me estresso, pra falar a verdade.
E é por isso que ando falando tantas banalidades, rindo de qualquer porcaria e meio que ferrando comigo mesma. Mas não é de propósito, sabe? É só um reflexo, mais ou menos "vou me ferrar toda antes que alguém venha e faça isso por mim". Pode ser consequência da insegurança, do medo do desconhecido e do que o futuro reserva... E como já entrei no assunto, esses dias comecei a reparar em umas amigas e em como elas se sentem inseguras em relação à muitas coisas. Nem preciso dizer que lembrei de mim mesma, de toda a minha trajetória de vida de 16 anos na insegurança e timidez.
Nunca fui exatamente uma garota bonita. De verdade. Nunca me achei realmente bonita e acho que não vou achar tão cedo. Conforme ia crescendo era evidente: enquanto todas as minhas amigas pareciam ter um jeito natural pras coisas comuns a meninas da nossa idade, eu era sempre a que queria coisas diferentes, nada estava bom, eu era sempre a desajeitada. Porém sempre com insegurança pra mudar algo no cabelo, e mesmo me vestido igual a todo mundo, eu parecia estranha. Sempre fui tímida e muito raramente contava mais do que cinco contatos numa turma. Fui a última a fazer muitas coisas, mas quando criei coragem pra vida, as coisas melhoraram relativamente. São incríveis as coisas que você pode fazer a partir do momento em que acredita em si mesmo. Eu estava sempre ali, meio capengando, meio sendo a amiga esquisitinha.
Mas sinceramente? Não é uma coisa da qual eu me queixe. Penso que talvez, se eu tivesse sido a amiga bonita e simpática, não tivesse me permitido tantas coisas. Já tendo mesmo a consciência de que eu não dava pra ser uma pessoa normal, sempre me permiti inovar. Talvez, e só talvez, a ausência de beleza tenha criado algo bonito em mim. Um visual, um gosto, uma personalidade diferente. Criou em mim uma espécie de ousadia que eu não teria se tivesse ouvido um "como você é linda" a vida inteira. Aos poucos, construí beleza em mim de uma forma diferente e penso sinceramente que seja mais divertido assim. Existem muitos padrões por aí, e em algum lugar alguém vai ver isso. Mas não importa, desde que eu mesma veja.
E, voltando às minhas amigas inseguras (até parece que eu não estou no grupo), que as vezes pedem conselhos e eu fico um bom tempo sem dizer nada, peço desculpas. Confesso que já dei conselhos ótimos e adoraria aplicá-los à minha vida atualmente, mas não sou mais assim. Odeio dizer algo e simplesmente não aplicar aquilo à minha vida, e com os conselhos que distribuia estava acontecendo exatamente isso. E claro, vivo me lembrando de que eu não sei de porcaria nenhuma, e acredito eu que poucas são as pessoas que sabem de algo.
Porém, antes de ir, gostaria de deixar claro uma coisa que aprendi com o tempo, e isso nem chega a ser um conselho, sim? As vezes, volta e meia, bate aquela insegurança na hora de sair pra balada com as amigas, ou ir puxar assunto com aquela pessoa que faz seu coração bater mais forte, ou até mesmo mudar o visual e fazer algo que sempre quis fazer. A regra é simples: é só lembrar que o importante mesmo é abrir aquele sorrisão e se divertir, porque a beleza também é uma questão da sua atitude em relação ao mundo lá fora, certo?
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Os Sobreviventes
Eu quero chafurdar na dor desse ferro enfiado fundo na minha garganta seca que só umedece com vodca, me passa o cigarro, não, não estou desesperada, não mais do que sempre estive, nothing special, baby, não estou louca nem bêbada, estou é lúcida pra caralho e sei claramente que não tenho nenhuma saída, ah não se preocupe, meu bem, depois que você sair tomo banho frio, leite quente com mel de eucalipto, ginseng e lexotan, depois deito, depois durmo, depois acordo e passo uma semana a banchá e arroz integral, absolutamente santa, absolutamente pura, absolutamente limpa, depois tomo outro porre, cheiro cinco gramas, bato o carro numa esquina e ligo para o CVV às quatro da madrugada e alugo a cabeça dum pana qualquer choramingando coisas do tipo preciso-tanto-de-uma-razão-para-viver-e-sei-que-essa-razão só-está-dentro-de-mim-bababá-bababá e me lamurio até o sol pintar atrás daqueles edifícios sinistros, mas não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Então, como é o amor?
Effy and Cook; Ep. 04 - 4ª temp. SKINS
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
"Então Charlie Brown...
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
- Mas o que isso tem a ver com amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona para uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela ficava fazendo caretas e os dois morriam de rir.
... Acho que isso é amor."
It's such a shame for us to part. Nobody said it was easy.
Vejo você pegando um rumo que eu não vou poder acompanhar. Você está indo para um lugar desconhecido, onde sei que nunca mais vou te encontrar, e se vou, será num futuro tão distante que só de pensar já me aperta a saudade. Eu conheço as pessoas e essas pessoas mudam, e você vai mudar. Nossa amizade ultrapassa qualquer barreira, mas acho que essa barreira ela não vai conseguir derrubar. Eu te amo, minha irmã, eu te amo. Sinto sua falta, você me fez uma ferida, tal qual nunca vai cicatrizar, mas eu te perdoo... Eu só peço que nunca se esqueça de mim, e quando eu te chamar, você venha me socorrer, com o seu jeito todo certo de ser. Eu vou sempre estar aqui, pra te ajudar, puxar tua orelha, te mostrar o melhor caminho. Vou te guardar pra sempre, minha irmã, pra sempre!