quarta-feira, 25 de setembro de 2013


"... E continuarei correndo nesta corrida interminável. Pode ser que a próxima vez será a hora certa. E pode ser que a próxima vez será sua vez. Então guarde a sua tesoura para a pele de outra pessoa. Minha superfície é tão dura, não acho que a lâmina irá perfurá-la. Guarde suas forças, guarde seu tempo perdido. Não há como eu querer que você fique para trás..."
You used to be my safe place.
Eu fiquei olhando pro espaço vazio, pra caixa de texto por uns 10 minutos até perceber, de alma e tudo, que não consigo mais organizar palavras na minha cabeça, não sei o que, porquê e pra quê escrever alguma coisa. Eu já cansei de dizer isso, mas estou tão perdida. Já tem muito tempo que me sinto assim, então chego a conclusão de que vou continuar por muito tempo ainda. Eu não sei... Só sei que não era pra ser desse jeito. Tudo fugiu do meu controle e agora quero me esconder dentro de mim, onde ninguém possa alcançar, onde ninguém possa me atingir.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Bom dia pra você que passa por aqui pela manhã. (:

Some things shouldn't be destroyed.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

"Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número. Na verdade, meu coração. Então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você."

Diário #3



5 de setembro de 2013

E o sentimento de ser única, especial, amada, o mesmo sentimento que dava motivação pra acordar todos os dias com esperança na alma, ah, esse está agora terminando sua jornada por aqui. Aos poucos ele fora consumido e ninguém parecia perceber. O mal fazia seu trabalho, o orgulho cuidava para que tudo no final fosse destruído. Ninguém viu. O silêncio batia de frente com os cacos de vidro que era aquela realidade. A vida voltava à sua frieza, opacidade, voltava à inércia que era não ter mais o que outrora significava o ar.
Exatamente isso que você foi pra mim por dias e mais dias seguidos: o ar. Sem você eu sufoquei, me perdi, senti-me como uma estranha no próprio corpo. Tudo isso porque me permiti sentir de verdade, mesmo que pouco, eu sei o quanto me permiti. Tudo isso porque deixei você ser meu motivo e minha segurança, deixei ser o que me motivava a seguir em frente e agora a sensação de perder algo que amo me destrói. Nunca pensei gostar tanto de alguém assim e de fato ser tão feliz. Porém nunca pensei também que seria tão difícil seguir a vida com tudo isso arrancado de mim, covardemente. Eu, com essa mania de ser imbatível e contornar as regras da vida, imaginei que daria um jeito nas coisas, que não terminaria destruída como todos acabam. Eu e essa minha síndrome de achar que vou conseguir dar um jeito em tudo, que vou conseguir enrolar a vida e a a minha própria sorte. Pega de surpresa aqui estou, sem entender o porquê preciso ser submetida a isso. Tamanha é a indignação que me perguntarei até o resto de meus dias o porquê de não poder ser feliz. O porquê de não poder me dar ao luxo como todos de ter algo que tanto queria. O motivo de Deus deixar seus filhos tão tristes aqui na Terra, permitindo que suas vidas fiquem a mercê da solidão e desamparo.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Deixa, menina. Deixa voar. Mas voe também, voe longe. E então, somente então, se voltar, é seu. É seu com perdão, sem rancor. É seu com saudade e com a vontade de dar certo que há muito se foi. É seu e sempre será.