segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Lar não é um lugar. Lar é alguém.

Difícil tentar entender que daqui alguns meses cada um seguirá seu rumo, sua vida, deixando várias coisas para trás das quais farão muita falta futuramente. Deixarão tantas saudades que marcas internas vão se formar. Lágrimas cairão dos olhos daqueles que se consideram amigos de verdade. Difícil é entender a vida... Por que os problemas não são iguais para todos? Porque nós não podemos resolver tudo juntos? Seria tão simples ter aqueles que amamos por perto. Mas de qualquer forma a vida nos mostra rumos diferentes e difíceis, a fim de nos fazer aprender com os tombos. E só nos resta fazer escolhas que poderão comprometer nossos destinos, poderão abrir portas, traçar novos percursos e enxergar diferentes luzes, cores e sentimentos. Mas eu ainda não sei de um monte coisa. Por exemplo, não sei o que almoçarei amanhã, nem como será meu próximo fim de semana. Mas eu sei que esse momento de emoções sólidas, quase palpáveis, que estou vivendo agora é algo único. Sinto que algo em mim se eleva, que meus olhos enxergam mais longe agora, e eu devo isso à mim e à muitas outras pessoas; conhecidas, desconhecidas, tanto faz. Apenas pessoas que com uma palavra atribuem algo a mais ao meu ser, sempre caminhando em frente. Mas é duvidoso, eu não preciso ir sempre em frente, posso virar na próxima esquerda e ver no que vai dar. Eu não sei, você não sabe. Mas eu sei que sentirei uma falta inimaginável daqueles que ficarão no meu coração para sempre. Daqueles que me arrancarão sorrisos no rosto por ter conhecido. Daqueles que tenho orgulho de caminhar ao lado para acompanhar, de me colocar na frente para defender, e de ficar atrás para segurar quando alguma ventania do mundo tentar derrubá-los. Eternamente caminhando, e pra onde vou será sempre um mistério. Cada dia uma nova parada. Mas de apenas observar, sinto cada vez mais o gosto perigoso e alucinante da vida contra mim. Pois que venha.



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