segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
sábado, 15 de fevereiro de 2014
last words
“Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem. Agora foi a minha ficha que caiu: se eu de alguma forma a tivesse de volta, ela não encheria o buraco que a perda dela deixou.”
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O teorema Katherine
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Sentimentos e direções
Coloquei o passado num barco e disse adeus. Deixei a maré se encarregar de levá-lo para longe, fora de vista.
De vez em quando, entretanto, ainda vejo a proa ao longe, sendo empurrada de volta à praia pelos ventos fartos. Nesses momentos em que o barco se faz a mostra, encarrego-me de não olhar. Levo meus olhos para um pôr do sol que brilha sem pudor ou contemplo a lua brilhando majestosamente, acompanhada de um punhado de estrelas que há muito se apagaram. Eu me recuso a fitar a proa do barco porque por alguns segundos posso me perder novamente no passado que nele despejei. Esse barco é a minha dor. É a marca que ficou em mim de tal forma. Esse barco sou eu. E eu digo adeus.
Eu rezo ao mar para me ajudar, fazer sua parte e levar tudo isso embora, lavar tudo isso pra fora e ele há de me ouvir quando peço, baixinho, com alma da criança de bom coração que ainda existe em mim, sem forças pra gritar e sem o desespero de todos os dias: leve o barco embora, mar. Eu mereço ser feliz.
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