quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nome: Ciúmes 
Causa: Medo de perder alguém que você ama
Sintomas: Agir feito uma criança e dizer tudo por impulso.
Sintomas atribuídos: Elevar o orgulho ao extremo.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

And the annoying voice keeps whispering "don't be afraid, this is just the end"...
I have to admit it: i dont wanted to believe.

Nenhuma nota ou registro
Só esse amor que se basta
Em ser amor e só isso.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

terça-feira, 20 de agosto de 2013

"Não sei se esse mundo é bom, mas ficou melhor desde que você chegou e explicou o mundo pra mim."

Quem sabe
eu faço um
blues em tua 
homenagem eu vou
rimar tanta bobagem


Cazuza

domingo, 18 de agosto de 2013



Diário #2



18 de Agosto de 2013

Olá.
Voltei hoje com poucas palavras, mais por conta do horário do que qualquer outro imprevisto.
A vida está calma, serena, por alguns minutos até tediosa, com aquela sensação amena de quando a onda do mar bate em você com muita força, depois se esvai e seu corpo fica entorpecido, quase como se por um momento ele fosse completo de novo: só você e a natureza. O silêncio, o zumbido que o sol causa na pele, o calor nos olhos ao ver algo belo.
Não me sinto tão purificada, mas o mundo parece ter diminuído o volume do som e agora consigo pensar direito. Eu consegui me resolver pelo caminho que queria seguir, estou me abaixando para pegar as rédeas da minha vida que eu deixei cair pelo chão. Não tenho a intenção de soltar novamente, por mais difícil que fique, por mais alto que o mundo grite, por mais insano que possa parecer e por mais suja e cansada eu me sinta. Eu sei que as ondas voltarão para me purificar, sempre que eu precisar. Tenha calma na alma, ouvi dizer.
Aí o ar transpassa, você ascende, 
respira fundo e
sente aquela paz
 em algum lugar, 
é tudo: menos físico. 
Isso diz que sua alma está em paz. 
Pelo menos por essa noite.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013


"Eu quase consigo te sentir respirando daí, deste lado. E o mundo pára. E o mundo observa-nos de modo bem tímido, como seu sorriso que eu não sei descrever. Como a retina dos teus olhos, que eu não miro para não perder o contato. Eu estou gostando tanto de você, cê nem imagina. Nas vezes que eu bato o pé e saio do nada, nos dias em que não quero te falar como estou ou onde arranjo tanta força para enfrentar o mundo que é hostil. É porque eu quero evitar tudo: a emoção que volta, o cansaço de ter que explicar o porquê de eu gostar tanto assim e por que eu te quero pra mim. Olha, olha que clichê, que patético e decadente! Olha, olha que isso é amor - ou não.”

“E você fala com a voz mais baixa do mundo que não queria ter de ir embora. E eu te peço, com a voz mais baixa do mundo, pra você ficar…”

Diário #1




16 de Agosto de 2013



Olá, decidi começar um diário. Se você está lendo isso, não se dê ao trabalho de continuar, pois garanto que esse texto terá muitos erros (de concordância principalmente).

Hoje é sexta, e diferente da utopia adolescente, não irei para o bar ou balada; muito pelo contrário, tenho aula e duas provas. Não aguento mais nada disso, mas tampouco quero que termine logo, pois não faço ideia do que fazer quando o ensino médio acabar. Estou sem emprego e sem princípios, e sinceramente, não iria reclamar (muito) se passasse o próximo ano vegetando dentro de casa. É, estou bem nessa mesmo. Mas o motivo pela qual decidi começar um diário não foi nada disso. A verdade é que eu estou muito perdida, talvez como nunca estive antes, e li por aí que um diário sempre ajuda, que poder colocar tudo pra fora de alguma forma já é meio caminho andado. E pelo menos, se nada der certo, um dia - e vai demorar - você pode visitar o passado e rir dele. Rir dos seus erros gramaticais, dos seus problemas ínfimos da época em que escreveu, etc. e tal. E enfim, decidi começar o tal do diário, até porque não tenho mais nada pra fazer além de coisas que não estou a fim de fazer (risos). Bem, como eu ia dizendo, sinto-me perdida. Hoje sairei de casa mais cedo, não para estudar para as provas que mencionei um pouco antes, nem pra ir ao bar. Sairei mais cedo pra "resolver" a minha vida. Pra conversar. Mas eu não sinto que eu vá conseguir colocar em palavras tudo o que eu penso e acho em relação ao que anda me ocorrendo, e vou acabar acatando o que me for "imposto". Não quero isso, modéstia à parte, tenho sim um bom discurso de persuasão mas dependendo da pessoa (e se tratando dessa em especial) nunca sei o que dizer.
A verdade é que o medo, de certa forma, andou tornando-se grande parte da minha vida. É uma luta constante passar por cima desse medo, e nos últimos meses o medo de perder tornou-se tão presente na minha vida, que ando numa luta eterna contra ele. Eu preciso provar que sou boa o bastante e consigo vencê-lo.
Depois de meses presa no conformismo, chegou o dia de decidir as coisas. Parece que a coisa que me deixa mais feliz em anos, tornou-se também uma barreira. Pensando somente em mim, está tudo bem. Mas pensando pelo lado de orgulhar os outros, nada está bem, pois sei que não é isso o que querem para mim. Pensando dessa forma, fico dividida, porque não consigo ser plenamente feliz sabendo que estarei desagradando aqueles por quem me importo.
Hoje é um dia realmente decisivo. Não sei qual lado irei defender. Sei o que quero, mas isso não basta. Ou basta? Devo seguir dessa vez o que ME faz feliz? Se não sei o que escolher, saberei eu defender qualquer coisa que seja num diálogo?
Sabe, as vezes, por um milésimo de segundo, sinto vontade de voltar a ser como antes: fria, desprendida, indiferente, assim pouparia 80% dos meus problemas. Mas ai depois me lembro do que é saber que alguém te ama (lembra do pote de feijão e encontrar sorvete nos posts abaixo?), lembro do que é gostar de alguém, de se sentir confiante, feliz, ter alguém pra compartilhar o que quer que seja... E tudo parece valer a pena. Toda a dor que passei e que talvez venha a passar, a melancolia, a tristeza e todo o resto que vem junto. Dá-lhe posts depressivos, músicas do Cazuza e Legião (e até Adele), maquiagem borrada, todas essas coisas. Torçam por mim, tá?!


;* L

"Nessa terra de gigantes...

... que trocam vidas por diamantes! A juventude é uma banda numa propaganda de refrigerante."


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Acredito que Fermat encontrou seu teorema tentando decifrar o amor.

\left({a^2-b^2}\right)^2+\left({2ab}\right)^2=\left({a^2+b^2}\right)^2 \,\!

Amor e o pote de sorvete

Amar e ser amado produz a mesma sensação de ir até a geladeira procurar sorvete e descobrir que dentro do pote tem mesmo sorvete, e não feijão congelado.
E se por ventura encontrar-me, por favor estenda-me a mão. 
Faça-me uma gentileza que de certo retribuirei.
Só não posso continuar nessa amargura
 de quem já perdeu a fé na humanidade.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013


Acontece

Bateram à minha porta em 6 de agosto,
aí não havia ninguém
e ninguém entrou, sentou-se numa cadeira
e transcorreu comigo, ninguém.

Nunca me esquecerei daquela ausência
que entrava como Pedro por sua causa
e me satisfazia com o não ser,
com um vazio aberto a tudo.

Ninguém me interrogou sem dizer nada
e contestei sem ver e sem falar.

Que entrevista espaçosa e especial!


Últimos Poemas - Pablo Neruda

Elo: família


Talvez faça parte da minha natureza tão carente de respostas, controle e independência sentir esse aperto no peito quando algo importante parece estar à caminho. É como se eu estivesse perdida e sozinha. Como se na velha infância tivesse aprendido a caminhar sozinha e desde então seguido a vida dessa forma. Laços tão afetivos e amorosos foram se perdendo com o tempo e assim fui desviando-me, esvaindo-me. Não sei pra onde ir, esqueci a hora, o lugar e o propósito. Esse último que causa a confusão imensa na minha cabeça e faz-me perder o ânimo para levantar da cama todos os dias.
As vezes, parece que essa busca insana, essa dúvida que corrói dá-se por apenas um motivo: medo de decepcionar mais uma vez. Por isso, num momento tão importante como agora, preciso fazer as escolhas certas, não posso dar-me ao luxo de falhar no gabarito. Preciso me sair bem: orgulhar à todos, pra que eles se lembrem de olhar pra mim, caminhar ao meu lado. Para que talvez, só talvez, eles possam olhar ao redor e ver o que eu vejo... É tão difícil ser o elo entre a coisa mais importante da sua vida e mal saber como agir em meio a isso.

"Por que você insiste em me dizer que ainda existe vida sem você?"