domingo, 18 de agosto de 2013

Diário #2



18 de Agosto de 2013

Olá.
Voltei hoje com poucas palavras, mais por conta do horário do que qualquer outro imprevisto.
A vida está calma, serena, por alguns minutos até tediosa, com aquela sensação amena de quando a onda do mar bate em você com muita força, depois se esvai e seu corpo fica entorpecido, quase como se por um momento ele fosse completo de novo: só você e a natureza. O silêncio, o zumbido que o sol causa na pele, o calor nos olhos ao ver algo belo.
Não me sinto tão purificada, mas o mundo parece ter diminuído o volume do som e agora consigo pensar direito. Eu consegui me resolver pelo caminho que queria seguir, estou me abaixando para pegar as rédeas da minha vida que eu deixei cair pelo chão. Não tenho a intenção de soltar novamente, por mais difícil que fique, por mais alto que o mundo grite, por mais insano que possa parecer e por mais suja e cansada eu me sinta. Eu sei que as ondas voltarão para me purificar, sempre que eu precisar. Tenha calma na alma, ouvi dizer.

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